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Monsenhores rendem graças pelo dom da vida e recebem homenagens dos fiéis

25 OUT 2016
25 de Outubro de 2016

Os monsenhores José Carneiro Pinto e José Catarino Umbelino rendem graças a Deus neste mês de outubro por mais um ano de vida. Durante missas celebradas em Santa Rita do Sapucaí (MG) e em Pouso Alegre (MG) os presbíteros agradeceram a Deus pelos seus 95 e 80 anos de idade, respectivamente.

Muitos fiéis participaram da missa e das homenagens feitas ao Monsenhor Carneiro, no dia 20, no Santuário de Santa Rita de Cássia, em Santa Rita do Sapucaí, e ao Monsenhor Catarino, em 23 de outubro, na Catedral Metropolita, em Pouso Alegre (MG).

Conheça a seguir um pouco da história destes dois queridos presbíteros da Arquidiocese de Pouso Alegre.

Monsenhor Carneiro

Nascido em Itajubá (MG), em 20 de outubro de 1921, filho de Victor de Souza Pinto e Maria Carneiro Pinto, monsenhor José Carneiro Pinto, ou simplesmente padre José, como é carinhosamente chamado pelos fiéis, foi o pároco que mais tempo ficou à frente da Paroquia de Santa Rita de Cássia, em Santa Rita do Sapucaí

Foi coroinha do cônego Adolfo, seu tio, e nessa época já começava a despertar sua vocação sacerdotal, pois gostava de brincar de celebrar missa. Estudou no Seminário Menor em Pouso Alegre, e mais tarde no Seminário Menor de Mariana (MG), onde iniciou, em 1941, seus estudos de Filosofia e Teologia.

Foi ordenado presbítero em 08 de dezembro de 1946 na Catedral de Pouso Alegre, na festa da Imaculada Conceição, pelas mãos de Dom Otávio Chagas de Miranda. Seu lema é "A Jesus, pela Virgem Maria, o meu sacerdócio". A primeira missa foi celebrada em Santa Rita do Sapucaí no dia seguinte a ordenação.

Monsenhor Carneiro foi professor no Seminário de Pouso Alegre, Vigário Cooperador da Catedral e Vigário Ecônomo de Congonhal (MG), onde fundou a Catequese e a Congregação Mariana.

Foi também Vigário Cooperador de Paraisópolis (MG), Vigário Ecônomo de Gonçalves (MG) e de Consolação (MG), Vigário Ecônomo de Conceição dos Ouros (MG). Em 19 de agosto de 1952 foi nomeado Vigário Auxiliar de Santa Rita, onde era pároco o cônego Herculano, já doente nessa época, cargo que honrou com dignidade e trabalho por quase cinco décadas.

Ainda hoje, com seus 95 anos, padre José segue incansável em seu pastoreio celebrando missas, coordenando o Apostolado da Oração, visitando doentes, atendendo confissões e sempre presente nos principais acontecimentos da comunidade paroquial.

Monsenhor Catarino

Natural da cidade de Itajubá (MG), José Catarino Umbelino nasceu em 15 de outubro de 1936, no seio de uma família profundamente católica e de grande atuação na vida da Igreja. Desde a tenra idade deu sinais de vocação sacerdotal, porém, dificuldades impediram-no de ingressar no Seminário Nossa Senhora Auxiliadora, de Pouso Alegre, como desejava.

Em 1955, como perseverasse no desejo de responder a sua vocação, Dom Oscar de Oliveira, bispo coadjutor e administrador “sede plena” de Pouso Alegre, encaminhou-o para participar da fundação do Mosteiro de Santa Maria de Serra Clara - hoje Mosteiro de São Bento de Frederico Westphalen (RS) - na cidade de Delfim Moreira (MG).

Ainda que integrado perfeitamente na vida monástica beneditina, o grande rigor e as privações que marcaram os primeiros tempos do novo mosteiro fizeram por combalir gravemente a saúde do jovem José Catarino. Obrigado a deixar o mosteiro, continuou a residir em Delfim Moreira, em companhia do pároco padre Arlindo Giacomelli, msc.

Com a saúde parcialmente restabelecida optou por continuar seu caminho na vida religiosa, desta vez na Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote, onde ingressou no ano de 1969.

Realizou nessa congregação todas as etapas da formação religiosa e sacerdotal. Foi indicado pelo cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, primeiro arcebispo de Aparecida, protetor e grande benfeitor da Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote, para um trabalho especial na Nunciatura Apostólica do Brasil, solicitado pelo núncio de então, Dom Carmine Rocco.

Permaneceu servindo a nunciatura até sua ordenação sacerdotal, em 12 de dezembro de 1978. Seu lema presbiteral é “ora et labora” (reza e trabalha). A serviço da Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote esteve à frente de muitos trabalhos no Brasil e no exterior, inclusive em Roma.

No Brasil, padre Catarino trabalhou em diversas paróquias da Diocese de Leopoldina (MG). Nesta época foi convidado pelo bispo local, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, O.Praem.,- que em 1996 se tornaria arcebispo de Pouso Alegre - para que se integrasse juridicamente ao clero de Leopoldina. Sendo aí incardinado, exerceu profícuo apostolado em diversas outras paróquias e campos de atuação.

Em 1996, transferiu-se para a arquidiocese de Pouso Alegre, onde foi incardinado. Por aqui trabalhou em diversas paróquias: Sant’Ana (Silvianópolis), Nossa Senhora das Dores (Gonçalves), São José (Itajubá), São Sebastião e São Roque (Bom Repouso), Catedral do Bom Jesus e Santo Antônio (Pouso Alegre). Também exerceu reconhecido trabalho como capelão nos hospitais da cidade.

Em 20 de julho de 2012, o então arcebispo metropolitano de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro, hoje arcebispo emérito, comunicou oficialmente ao padre José Catarino, sua nomeação, pelo Papa Bento XVI, como monsenhor. No dia 25 do mesmo mês ele recebeu o barrete (chapéu quadrangular) durante uma missa celebrada na Catedral.

Monsenhorato

Monsenhor é o título dado a um sacerdote católico que pelos serviços prestados a Igreja, bem como pelos seus méritos pessoais, é reconhecido pelo próprio Papa como exemplo de obediência às autoridades eclesiásticas e trabalho pastoral em benefício do Povo de Deus.

Em 2014 o papa Francisco aboliu a concessão do título pontifício ‘Monsenhor’ para os sacerdotes seculares com menos de 65 anos. De agora em diante, o único título de honra pontifício que poderá ser conferido aos padres seculares (não religiosos) será o de ‘Capelão de Sua Santidade’, e poderá ser atribuído apenas a sacerdotes com mais de 65. No entanto, quem já possui o título de ‘Monsenhor’ não o perde.

Ao tomar esta decisão, o papa se inspirou nas reformas realizadas por Paulo VI, em 1968, logo após o Concílio Vaticano II. Antes, existiam 14 ‘graus’ do título de ‘Monsenhor’; com Paulo VI, foram reduzidos a três: Protonotário Apostólico, Prelado de Honra de Sua Santidade e Capelão de Sua Santidade.


 

                                                * Com informações dos sites: Arquidiocese de Pouso Alegre, Santuário Arquidiocesano de Santa Rita de Cássia e Canção Nova 

* Colaboração: Cristina Faria e Emmanuelle Melo

                                                                   * Imagens: Reprodução/Facebook, Arquivo/Pascom Fátima, Cláudia Couto/Coisas do Interior



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