No sábado (30) a Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Pouso Alegre (MG) terá a alegria de ver seu segundo filho ordenado presbítero da Santa Igreja.
A ordenação sacerdotal do frei Anderson Domingues de Lima, OSA, acontecerá às 10 horas pela imposição das mãos do arcebispo emérito de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, O.Praem.
Frei Anderson pertence à Ordem de Santo Agostinho. Foi ordenado diácono no dia 27 de junho do ano passado, no Rio de Janeiro (RJ).
A ordenação presbiteral será em Pouso Alegre, em sua paróquia de origem, seguindo um costume dos agostinianos. Frei Anderson será o segundo padre a ser ordenado na Paróquia de Fátima e o sexto vocacionado do território paroquial a se tornar presbítero.
Em entrevista a Pastoral da Comunicação (Pascom), o diácono fala, dentre outros assuntos, sobre sua vocação, a participação da família no discernimento vocacional, a vida religiosa e as expectativas para o sacerdócio.
Pascom: Como você descobriu sua vocação religiosa?
Frei Anderson: Eu sempre estive envolvido nas pastorais e movimentos, mas uma atividade que me ajudava vocacionalmente era ajudar no Carmelo ou em outros conventos de Pouso Alegre. Acredito que este contato com as religiosas e a amizade com os pavonianos [Congregação dos Filhos de Maria Imaculada] e claretianos [Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria] me despertaram pra este estilo de vida.
Pascom: Por que escolheu a Ordem de Santo Agostinho?
Frei Anderson: A Ordem de Santo Agostinho [OSA] foi um presente de Deus, pois eu fiquei seis anos no seminário da arquidiocese de Pouso Alegre e depois de três anos fora do seminário eu sentia que algo faltava, aí conheci um seminarista da Ordem, o qual me apresentou ao promotor vocacional. Iniciei o acompanhamento vocacional e me encantei com o estilo de vida e com a Ordem.
Pascom: Nem todo religioso torna-se padre. Por que optou também pela vida sacerdotal?
Frei Anderson: Quando se entra para uma ordem ou congregação, o primeiro desejo deve ser de ser religioso e a consequência do chamado nos leva ao presbiterato. Eu acredito que vim para a Ordem com o desejo de ser religioso, mas já almejando ser padre. Acredito que a experiência diocesana me marcou profundamente me ajudando a discernir melhor minha vocação e para dar mais este passo em minha caminhada.
Pascom: Sua família teve participação no seu processo vocacional?
Frei Anderson: Minha família sempre se preocupou comigo e por isso achava importante o discernimento claro daquilo que eu queria. Desta forma, viram que era importante me apoiar e me ajudar com suas orações.